O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota oficial na tarde desta sexta-feira (7) para explicar o voto do deputado estadual Fabiano da Luz pelo arquivamento do processo do impeachment e que foi decisivo para o retorno ao cargo do governador Carlos Moisés da Silva. O texto, assinado pelo presidente da sigla Décio Lima, e também por Fabiano da Luz, afirma que o partido não vai “rasgar a constituição”, cita o impedimento de Dilma Rousseff e pede que a compra dos respiradores seja apurada.
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Leia a nota do PT-SC:
O voto do deputado estadual Fabiano da Luz pelo arquivamento do processo do impeachment do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, no Tribunal Especial de Julgamento, foi construído democraticamente com a direção executiva do Partido dos Trabalhadores e com a Bancada do PT na Assembleia Legislativa (Alesc).
O posicionamento teve como base princípios sempre defendidos pelo partido e pautados pela defesa da democracia e do estado de direito. O Partido dos Trabalhadores entende que não é possível rasgar a Constituição e criminalizar a política sem que haja qualquer prova. Entretanto, preconiza que o episódio da compra dos respiradores pulmonares seja rigorosamente apurado na forma da lei e os culpados punidos.
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O PT já foi vítima de uma profunda agressão com o golpe que se constituiu em 2016 e que resultou no impeachment da presidenta Dilma Roussef e jamais será algoz de ações que rasguem a Constituição, que maculem o estado de direito ou que inviabilizem a democracia, que é um valor universal, sobretudo neste grave momento em que o Brasil vive, com lampejos visíveis de autoritarismo.
Por estas razões e porque até o momento não há provas das digitais do governador no episódio e nem a sua omissão, a posição do PT é pelo arquivamento.
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