O secretario estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, lamenta a provável saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL, mas acredita que o partido tem vida própria:

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— Não há como ficar contente com tudo isso que ocorre em nível nacional. Ficarei muito triste se essa ruptura acontecer. É evidente que o presidente Bolsonaro alavancou a estrutura do partido, mas hoje o PSL se tornou um dos maiores partidos do país. Mesmo com uma saída dele, o partido tem grande força, independentemente dele ficar ou não.

O ex-presidente do partido em Santa Catarina e um dos articuladores da campanha de Carlos Moisés da Silva ressalta que cada um foi importante para consolidar a estrutura do PSL no Estado. Ele destaca o grande resultado eleitoral obtido em SC e cita os parlamentares , o governador e a vice que aceitaram o desafio, em uma chapa que iniciou a campanha desconhecida e considerada sem chances de vitória.

O secretário ressalta, ainda, que a vaga parlamentar é do partido. Ou seja, quem sair, perde o mandato. Esmeraldino lembra do próprio caso, quando trocou o PSDB e entrou no PSL.

— Eu acredito que 50% dos parlamentares em âmbito nacional devem acompanhar o presidente num outro partido. Mas é preciso deixar claro que, se largar a sigla, há a possibilidade de perder as funções. Existe a regra parlamentar, a vaga é do partido.

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Lucas Esmeraldo representou o governo do Estado no lançamento do Floripa Conecta, durante o Web Summit, em Portugal, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, que termia nesta quinta-feira (7). A entrevista ocorreu durante o retorno da comitiva catarinense.

Renato Igor viajou a convite da Fiesc