O setor de eventos e casas noturnas foi devastado pela pandemia. Foi o primeiro a fechar e o último a reabrir. Houve um trabalho muito sério na construção do protocolo do “Evento Seguro”, para mais de 500 pessoas. O mapa ficou no azul, adultos vacinados e a obrigação de seguir o protocolo passou à recomendação e o Estado delegou aos municípios a decisão.

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A verdade é que mesmo nos shows e festas grandes com exigência da vacina, quando ela é de fato fiscalizada, lá dentro, vale tudo, menos o respeito ao protocolo. As máscaras que eram para serem retiradas somente para consumo de alimentos e bebidas, não são utilizadas. No máximo, garçons, cozinheiros e seguranças que as usam.

Os estabelecimentos dizem que não é função deles fiscalizar. É impossível o Poder Público estar presente o tempo todo. Aí veio a Ômicron e os quadros respiratórios quando já havia o clima entre a maioria de que o pior já tinha passado.

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A prefeitura de Florianópolis, diante do novo cenário, fez bem em cancelar o carnaval. Faz sentido o argumento de que não há como promover aglomeração em ambiente de difícil controle. Entretanto, a medida só será coerente se o mesmo ocorrer com as festas privadas.

Boa

Dos R$2,5 milhões que seriam investidos pela Prefeitura de Florianópolis na queima de fogos no Réveillon, R$1,5 milhão serão destinados para cursos de formação em Tecnologia da Informação (TI) para a população de baixa renda.

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