As faculdades privadas defendem que o aluno tenha a liberdade de escolher onde irá fazer a graduação com os recursos que serão viabilizados na gestão Jorginho Mello (PL). O ensino superior gratuito aos alunos da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) foi uma das principais promessas de campanha do governador já diplomado.
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Mello tem repetido que será um compromisso de governo e que a medida inicia no segundo semestre de 2023. Em entrevista ao programa Conversas Cruzadas desta quarta-feira (21), o reitor do Centro Universitário FAI UCEFF de Itapiranga, Diretor da UCEFF de Chapecó e Conselheiro da Ampesc (Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina), Leandro Sorgato, defendeu o voucher para o aluno escolher onde quer estudar. A faculdades vinculadas à Ampesc não fazem parte do sistema Acafe
— Nós temos que entender qual vai ser o impacto disso nas instituições e propor algumas reflexões. Somos parceiros e estamos à disposição, não apenas para o Faculdade Gratuita, mas para discutir no Conselho De Educação. Queremos contribuir. Esse projeto precisa de ajustes e de algumas discussões. No caso de um curso de medicina que custa R$ 6 mil e outro R$ 10 mil por mês, qual vai ser o preço médio que será pago? E o aluno que paga isso, ele é carente e deve receber o benefício? Como vai se equilibrar as diferenças de custos que têm nas gestões para determinar o preço? O governo vai comprar as vagas de todos ou apenas dos novos ingressantes? — afirmou.
Jorginho Mello afirmou que a ACAFE será o carro-chefe do programa Faculdade Gratuita. Entretanto, afirmou também que pretende mudar o artigo 170 da constituição. Atualmente, 90% das verbas são destinadas às Fundações Educacionais de Ensino Superior e 10% para as demais instituições de ensino superior que não possuem financiamento público. Ele pretende mudar para 80% para a Acafe e 20% para as privadas.
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