A prioridade da Polícia Militar de Santa Catarina (PM-SC) é com a segurança pública e o policiamento ostensivo, e não com fiscalização de baladas. Essa foi a linha de raciocínio do comandante-geral da corporação, coronel Dionei Tonet.

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Em entrevista ao programa CBN Total desta segunda-feira (28), o coronel destacou a dificuldade de conciliar as atividades.

— É muito difícil. Nós temos cerca de 8 milhões de habitantes e um efetivo de dez mil homens e mulheres. Se não houver conscientização das pessoas, fica muito difícil dar a segurança que a população necessita e ainda auxiliar na fiscalização sanitária — explica.

O comandante informou que a PM já fez 3,7 mil fiscalizações desde o início do ano. Além disso, 291 locais foram lacrados.

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— Tivemos um final de semana dos mais violentos do ano, com 14 homicídios. Houve a saidinha dos presos de fim de ano. Estamos nos desdobrando em auxiliar na fiscalização sanitária e em fazer as nossas forças-tarefas e barreiras. A fiscalização sanitária cabe ao município. Quando a regra for mais restritiva do que a estadual, e quando se trata da regra geral, nós estamos agindo dentro da nossa capacidade. Nós tomamos a decisão de cuidar mais da segurança pública nos feriados — diz Tonet.

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A PM registrou, em média, 32 casos por hora – no feriado de Natal – de ocorrênciais de desrespeito às normas de enfrentamento à pandemia.

É, portanto, correta e realista a posição da Polícia Militar de Santa Catarina.

Somente com vontade política de prefeitos (as) para inibir quem comete fraude promovendo baladas, mas com registro de bar ou restaurante.

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Ouça a entrevista com o comandante-geral da PM-SC, coronel Dionei Tonet: