A circulação de motos deverá ser proibida na via principal da BR-101 entre os quilômetros 192 e o 215, de Biguaçu a Palhoça, na Grande Florianópolis. É o que pretende a Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC) com o projeto Mudança de Hábito. As motocicletas só poderiam circular apenas nas vias marginais.
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“É preciso sair da inércia para que se reduzam os acidentes e se promova a mobilidade urbana. Chegamos a um ponto em que não podemos deixar como está”, explicou o inspetor Anderson Koerich Lima, chefe do Núcleo de Planejamento e Fiscalização da Delegacia da PRF na Grande Florianópolis.
>Proibição de motos na BR-101 é ilegal, diz OAB-SC
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A informação foi repassada aos vereadores de São José, na tarde desta terça-feira (24), durante Roda de Conversa promovida no Plenário da Câmara sobre intervenções previstas na BR-101 em São José. Além da PRF, participaram do evento representantes da Arteris e ANTT.
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A implementação da medida, entretanto, não tem data definida. Primeiro, é preciso concluir a construção da terceira faixa de rolamento na BR-101 no trecho norte, obra iniciada em fevereiro e prevista para finalizar em novembro. Da mesma forma, serão necessárias algumas obras para trancar os cruzamentos.
A Grande Florianópolis, de acordo com o inspetor, tem a pior mobilidade urbana do Brasil e o trecho do km 200 ao 2011 (São José) tem o primeiro lugar em número de acidentes graves, seguido de perto pelo trecho entre o km 211 ao 2020 (Palhoça), que tem o segundo lugar em acidentes graves.
A medida é interessante para garantir maior fluidez nesse trecho já colapsado de tantos congestionamentos diários. Segundo a PRF, 70% dos acidentes tem o envolvimento de motocicletas.
Entretanto, para dar certo, a novidade irá demandar muita conscientização dos pilotos no respeito às regras, sinalização adequada e, acima de tudo, fiscalização.
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A Arteris de manifestou por nota sobre o assunto:
A Arteris Litoral Sul esclarece que as normativas sobre o trânsito em rodovias devem ser definidas pelas autoridades e órgãos de trânsito competentes. A concessionária não tem essa atribuição, mas apoia a discussão sobre assuntos que possam trazer melhoria para segurança viária, como é a intenção da proposta apresentada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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