Há uma expectativa de 204 prefeituras de Santa Catarina com a possibilidade de aquisição de 3 milhões de doses da vacina Sputnik V. Prefeitos destas cidades já manifestaram o interesse à Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Os municípios estão preparando a documentação para a assinatura da proposta de compra junto aos representantes da fabricante na Europa. O presidente da Fecam e prefeito de Araquari, Clenilton Carlos Pereira, disse que o laboratório teria condições de entregar três milhões de doses em 20 dias.

Continua depois da publicidade

Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp

“Não podemos esperar a boa vontade do Governo Federal ou de quem quer que seja, a cada dia que passa mais pessoas estão morrendo. Precisamos dar o primeiro passo, a única solução é a vacina. A Fecam quer contribuir, de forma transparente e dentro da legalidade, para que nossos municípios possam salvar vidas”, declarou Clenilton.

A Fecam não compra as vacinas, ela apenas fornece o suporte jurídico e logístico às prefeituras. A compra direta de imunizantes por estados e municípios ganhou força após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da última terça-feira (23).

Na ocasião, o STF autorizou estados e municípios a comprar e a distribuir vacinas contra a Covid-19. A permissão valerá caso o governo federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização e caso as doses previstas no documento sejam insuficientes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não aprovou o uso emergencial da Sputnik.

Continua depois da publicidade

A Fecam já havia assinado um protocolo de intenções com o Instituto Butantã para a aquisição direta da vacina Coronavac. Nenhuma vacina foi obtida fruto desse ato. Quem sabe agora, com a posição do STF, seja diferente.

Confira a entrevista com o presidente da Fecam, Clenilton Carlos Pereira:

Leia Mais:

> Imposto de Renda 2021: veja tudo que você precisa saber

​​Após flagrar paciente com Covid-19 na rua, profissional de saúde de SC faz apelo em áudio

Secretário defende “vacina na economia” em caso de lockdown