A família do arquiteto Yamandú Carvelaro (já falecido) critica a intenção da concessionária que administra o Terminal Rodoviário Rita Maria de realizar supostas mudanças na edificação em “desacordo com a sua arquitetura original”. A arquiteta Silvana, filha de Yamandú, e o sócio dela e que divide a autoria do Rita Maria, Enrique Hugo Brena, apontam que “não estariam sendo respeitados os direitos autorais”.
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O assunto foi levado ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) de Santa Catarina.
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A coluna procurou a Secretaria de Infraestrutura Estadual (SIE) que se manifestou em nota:
A operacionalização do Terminal Rita Maria foi delegada, mediante procedimento licitatório, à iniciativa privada, nos termos do Contrato de Concessão CT n° 203/2022, cuja contratada é a empresa SPE/SINART, a quem cabe a obtenção de autorizações necessárias à execução das obras e à plena operação dos serviços que se comprometeu a prestar em contrato.
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Não obstante a obrigação atribuída à concessionária, o Estado, através da SIE, vem fiscalizando e acompanhando o desenvolver da contratação, estando ciente de que os interessados (arquiteto autor/herdeiras) foram comunicados acerca das modificações pretendidas, estando sendo respeitados os procedimentos prescritos em contrato e em lei.”
Segundo a concessionária Sinart, “foram tomados todos os cuidados para não interferir na arquitetura da fachada, mas algumas modificações internas são necessárias para melhorar a operação do terminal rodoviário”.
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