Experimente você, caro leitor ou leitora, deixar de pagar um tributo federal para ver o que lhe acontece. Ter o nome negativado no Serasa, SPC, não conseguir uma certidão negativa necessária para tantos procedimentos, como um financiamento, virão a reboque. Além disso, juros, multas, risco de bloqueio de bens e impedimento de participar de licitações.
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Mas os governos podem tudo, desde que seja contra o contribuinte. É uma tristeza.
Além do atraso de pagamento para os precatórios, agora, a ideia é parcelar. O governo Bolsonaro apresentou a proposta de emenda constitucional que permite ao Tesouro parcelar o pagamento de dívidas conhecidas como precatórios a partir de 2022. Com o calote, abre-se espaço para a ampliação da despesa pública no ano eleitoral.
A demora em receber o que é de direito é tanta que muitos morrem sem receber o pagamento.
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Em Santa Catarina, o governo oferece um deságio para quem quer “antecipar” o que já está atrasado. VIvemos a institucionalização do calote.
Não é uma maravilha? (contém ironia).
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