Florianópolis quer tirar o excedente de areia em Jurerê e Canajurê para salvar o trapiche do Iate Clube Santa Catarina Veleiros da Ilha (ICSC). Desde a conclusão do alargamento da faixa de areia, no início de 2020, em Canasvieiras, gradualmente começou um processo de deslocamento de areia, estimado em 30 mil m³, para as vizinhas Jurerê e Canajurê.
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O trapiche do ICSC, em Jurerê, está comprometido.
— A areia está acumulando rapidamente nos últimos dias e está engolindo o trapiche, o que tornará seu uso inviável. A faixa de areia alcançou a metade do trapiche e, provavelmente, com o tempo, atividades como pesca, embarque, desembarque e outras não serão mais possíveis. Também as áreas próximas estão gradativamente assoreando —, comentou à coluna Luiz Fernando Beltrão, Comodoro do ICSC – Veleiros da Ilha.
Veja fotos do avanço da areia no trapiche:
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A prefeitura realiza estudos e já procurou o Instituto de Meio Ambiente (IMA/SC) em busca do licenciamento ambiental e de alternativas técnicas. Existem, ao menos, duas possibilidades: devolver a areia para Canasvieiras ou utilizar esse volume na obra de engordamento da faixa de areia em Jurerê.
BID
A prefeitura busca um financiamento no BID para um inédito projeto no país de um Plano de Manejo da Orla. Dentro do programa de resiliência e mudança climática do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o executivo municipal quer ter um plano de manutenção permanente das praias para tratar questões como o avanço do nível do mar.
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