Nos bastidores, até que foi comemorado pelos policiais que estudam em Florianópolis o anúncio do Governo Federal, na última semana, de que a UniPRF irá permanecer na capital até 2025, período em que a construção da nova sede, em Brasília, deverá estar pronta.

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O entendimento é de que, em se tratando de Brasil, as obras atrasam e, assim, ainda seja possível reverter a decisão da retirada da estrutura de ensino de Santa Catarina. 

O pano de fundo, na argumentação do governo, é que motivações logísticas e econômicas foram determinantes para a batida do martelo. Conversa mole.

O objetivo é “desbolsonarizar” a PRF e  tirar a UniPRF de um estado com forte influência e presença do bolsonarismo após uso político nas eleições com bloqueios de ônibus de eleitores de Lula em redutos eleitorais do atual presidente e, também,  a retomada de disciplinas de direitos humanos no processo de formação dos futuros policiais. 

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Tudo isso poderia ter sido feito aqui. Não precisava levar para Brasília. Havia solução técnica e financeira, reduzindo custos, e utilizando a estrutura do Sapiens Parque e do Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira. Mas as alternativas apresentadas foram ignoradas por falta de articulação estadual e da política.

Perde a economia do Norte da Ilha com R$ 45 milhões de reais ano em salários dos PRFs que eram gastos na região. 

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