A retomada das discussões sobre a revisão do plano diretor de Florianópolis dá uma perspectiva positiva de que o texto pode ser aprovado ainda em 2022, garante a participação popular nas audiências públicas e traz a segurança jurídica que o setor formal da construção civil deseja. Um dos pontos centrais do debate é o adensamento populacional e a verticalização da cidade.

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— Nós não precisamos ter medo de verticalizar — disse o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda, que representou o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SC), no Conversas Cruzadas desta segunda-feira (16).

Permitir prédios mais altos não significa tornar Florianópolis uma Balneário Camboriú, mas concentrar mais a população no mesmo espaço no sentido que a cidade fique menos espalhada, facilitando os serviços públicos como transporte coletivo e saneamento, por exemplo.

A verticalização com critérios é uma solução já pacificada entre urbanistas, inclusive na academia.

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Um dos grandes desafios, entretanto, é que o adensamento populacional venha acompanhado de infraestrutura básica: transporte coletivo, sistema viário adequado, fornecimento de água, energia e tratamento de esgoto.

O assunto foi discutido no Conversas Cruzadas desta segunda-feira (16).

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