O Sindicato das Escolas Particulares em Santa Catarina (Sinepe) considera um retrocesso o plano estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação (SED) para a volta às aulas.
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O retorno presencial está previsto a partir do dia 13 de outubro para as regiões no mínimo em risco alto para coronavírus, aquelas que aparecem em amarelo no mapa divulgado pelo governo do Estado. Pelo mapa divulgado nesta sexta-feira (2), serra catarinense, oeste, Xanxerê, médio vale do Itajaí e Foz do Rio Itajaí teriam condições de permitir aulas presenciais.
“O retorno às aulas pretendido pelo governo do estado, por grupos e regiões, é uma ideia que não tem sustentação alguma. É um retrocesso, baseado em opiniões, sem nenhum lastro científico, e acaba prejudicando as crianças, em especial, que são as que mais têm necessidade de retorno imediato à escola “, diz o professor Marcelo Batista de Sousa, presidente do Sinepe.
O presidente da instituição acredita que a decisão do governo, de permitir a volta dos alunos às aulas, inicialmente pelos mais velhos e depois os mais novos, “ vai contra as experiências bem sucedidas no mundo inteiro e colide frontalmente com a realidade do nosso contexto, tanto de saúde, quanto social e econômico. Isso porque se for feita a contagem de crianças que têm sido hospitalizadas, ou que estão nas estatísticas da propagação do vírus, esse número é inexpressivo, segundo revelam as autoridades”, finaliza a nota do Sinepe.
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