A picanha suína é a alternativa de qualidade para o pobre conseguir comer o corte nobre de carne. A afirmação é do Gerente-executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e Associação Catarinense de Avicultura (Acave), Jorge Luiz de Lima, ao programa Empresas e Negócios da CBN Floripa, no sábado (3), questionado se a promessa de Lula durante a campanha eleitoral de que a população de baixa renda vai poder comer picanha, será realizada.

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— O pobre já pode comer picanha: a picanha suína, que é uma carne muito nobre, rica em nutrientes e extremamente acessível — afirmou o executivo.

Promessa de campanha do então candidato à presidência eleitoral Lula, a picanha ainda está longe da mesa do trabalhador brasileiro de baixa renda.

— É a única razão pela qual eu quero voltar a ser presidente, é a de consertar esse país. Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar a gerar emprego. Eu digo sempre: o povo tem que voltar a comer um churrasquinho, comer uma picanha e tomar uma cervejinha — disse Lula na campanha eleitoral.

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Renda

A lenta recuperação do emprego e da economia, no entendimento do Sindicarne, tirou o poder de compra do consumidor. Mesmo batendo recordes de exportações de aves em volume e valor, as margens não trouxeram ao setor resultados satisfatórios. Em suínos foi um ano de uma lenta e insuficiente recuperação, perdendo em volumes e receita, mas reduzindo as perdas em margens. As exportações de aves cresceram +4,6% em volume (para 4,8 milhões de toneladas) e +27,4% em receitas (7,6 bilhões de dólares), mas as exportações de suínos decaíram -1,4% em volume (1,1 milhão de toneladas) e -2,6% em faturamento (2,5 bilhões de dólares).

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