O laboratório Pfizer disse à prefeitura de Florianópolis que não é possível vender vacinas neste momento, pois a prioridade é a negociação direta com o Ministério da Saúde. O prefeito Gean Loureiro pediu uma reunião no escritório da companhia em São Paulo na próxima segunda-feira (1). A empresa respondeu que entraria em contato com o prefeito após ”definições das negociações com o Governo Federal, assim como a possível disponibilidade global de doses e a viabilidade legal de um contrato municipal e/ou estadual”.

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A coluna havia informado na última quarta-feira (24) a intenção de Florianópolis comprar o imunizante. O movimento do município é decorrente da aprovação definitiva da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (23). No ano passado, o prefeito Gean Loureiro procurou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para buscar uma parceria com a universidade que possui super congeladores. Na época, a informação era de que a vacina da Pfizer necessitaria de -70°C para armazenagem das vacinas. Estudos recentes já apontam que a vacina da Pfizer não perde eficácia mesmo que armazenada em temperaturas não tão baixas.

Mais de 60 países já compraram esta vacina da multinacional com sede nos Estados Unidos e que tem 95% de eficácia. O Brasil não está entre eles.

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