O prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, quer mudar o traçado do tão esperado Contorno Viário da Grande Florianópolis, obra prevista em contrato de concessão com a Arteris para que já estivesse concluída em 2012. Com quase uma década de atraso, o cronograma aponta o fim da obra para fevereiro de 2023, ou seja, 11 anos a mais do que o plano inicial.

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Freccia esteve em Brasília nesta quarta-feira (1) em audiência com o Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Ele pediu reavaliação do projeto, já que a aprovação ocorreu, na avaliação da prefeitura, sem que fosse levado ao conhecimento dos moradores do bairro Alto Aririú – bastante afetado – em audiências públicas ou reuniões. Da forma proposta, na ótica da prefeitura, haverá uma segregação da comunidade com o restante do bairro. O prefeito argumenta que, crianças, por exemplo, terão de caminhar 1,5 km a mais para chegar na escola, totalizando 3 km por dia.

Esta é a segunda vez que Palhoça é protagonista no tema “mudança de traçado”. Na gestão do ex-prefeito Ronério Heiderscheidt, foi permitida a construção de um conjunto habitacional sobre o traçado original, o que gerou uma enorme discussão, atrasou a obra e impactou o custo em mais de R$ 1 bilhão com a necessidade de construção de túnel.

Eduardo relatou também, na conversa com o ministro, a necessidade de uma rotatória para os veículos que saem da Rua José Clemente de Macedo, no bairro Bela Vista, e tentam entrar na BR-282. Atualmente, os motoristas cruzam a via de forma irregular, causando acidentes com mortes.

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Além disso, Freccia solicitou a duplicação do trecho no entroncamento da BR-101 com a BR-282 e execução das vias marginais nesses dois trechos. No caso do governo federal não fazer, o prefeito solicita que, ao menos, autorize o município a buscar apoio da iniciativa privada para realização das obras.

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