Os pais de alunos do Colégio de Aplicação da UFSC relatam dificuldades, frustração e até desespero com a greve que atinge, também, o Colégio de Aplicação.
Reportagem veiculada nesta semana na NSC TV mostrou pais sem saber mais o que fazer e crianças querendo rever os amigos e voltar a estudar.
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Entre as entrevistadas, uma mãe diarista e, outra; cabeleireira. É gente humilde prejudicada diretamente pela greve.
A coluna recebeu de um pai de aluno o seguinte email
Sou um pai de aluno do colégio aplicação. Estamos totalmente desesperados com a situação. Nossa filha, Laura, estuda no 2º ano do ensino fundamental. Tem apenas 7 anos. Esse ano foi poucas vezes para a escola. Inicialmente em sistema de rodízio, por causa da greve dos TAE. E a mais de um mês foi paralisado totalmente, em virtude da greve.
Nós temos pouca informação. Apenas aquilo que a direção divulga, e reiteradamente é apenas comunicado: Essa semana não tem aula, semana que vem publicaremos novidades. E as novidades são sempre as mesmas: NÃO TEM AULA.
Gostaria de saber se há possibilidade da imprensa, principalmente do Grupo NSC, tão forte em nosso Estado poder auxiliar a comunidade escolar a dar voz aos pais ou então dar mais divulgação dessa situação catastrófica. Nem durante a pandemia de COVID-19 estivemos assim. Já abri reclamação no MPF, estou tentando de todos os meios que nenhuma das crianças ou adultos do ensino da UFSC continue a passar por essa situação.
O Ministério Público Federal (MPF), por meio do procurador André Tavares Coutinho, enviou à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) uma série de orientações em relação à greve na instituição. Um dos pedidos é de que a Reitoria edite ato administrativo garantindo o exercício de todas as atividades por parte de professores, estudantes e técnicos que não aderiram às paralisações. A informação foi publicada pela NSC Total nesta quinta-feira (6) pela colega Mariana Barcellos.
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Reitoria acata recomendações
Em nota publicada na noite de quarta-feira (5), a Reitoria informou que acolheu a recomendação do MPF “no sentido de empreender os esforços necessários para assegurar a realização das atividades-fim da universidade”.
Ao ser questionado sobre quando irá editar o ato administrativo solicitado pelo MPF, o gabinete da Reitoria informou que ainda está avaliando o assunto internamente. “A Reitoria criou uma comissão de interlocução para abordar, por meio do diálogo, situações relacionadas à greve”
