Os setores de serviços e indústria em Santa Catarina cresceram mais do que o dobro da média nacional em 2024. O aquecimento do mercado de trabalho estimulou o aumento do consumo das famílias e impulsionou a economia catarinense, conforme análise da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).
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Segundo o presidente da Facisc, Elson Otto, o estado sai mais uma vez na frente por conta da diversidade de empresas e da coragem e dedicação do empreendedor. “Este crescimento da indústria e dos serviços reforça, de fato, a força do empresário catarinense, que apesar das dificuldades consegue ainda ter um crescimento bem significativo, acima da média nacional”.
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Com uma taxa de desemprego que recuou de 3,6% para 2,8% entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, Santa Catarina consolidou sua posição de destaque, operando em cenário de pleno emprego. Foram criadas mais de 140 mil vagas formais entre janeiro e outubro, um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior. A indústria, em particular, foi protagonista nesse resultado, dobrando o saldo de empregos em relação aos primeiros dez meses de 2023.
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A economista da Facisc, Mariana Guedes, reforça que a combinação de fatores como a diversificação econômica, a qualidade do mercado de trabalho e o dinamismo empresarial catarinense foram cruciais para o desempenho positivo. “Santa Catarina conseguiu aproveitar os ciclos econômicos favoráveis de 2024. Nossa economia diversificada, com forte geração de empregos e estímulo ao consumo, colocou o estado em posição de destaque tanto nacional quanto internacionalmente”, destaca.
Destaque
No setor de serviços, todos os segmentos registraram crescimento, com ênfase no setor de transporte, armazenagem e correio, que avançou 10% nos primeiros dez meses do ano. Já no comércio, 11 dos 14 segmentos pesquisados pelo IBGE apresentaram crescimento, sendo destaque a venda de bens duráveis, como peças e veículos automotores, que cresceu 20%.
A indústria catarinense, que havia registrado queda em 2023, demonstrou recuperação robusta, com alta de 7,4% nos primeiros dez meses de 2024, tornando-se o terceiro estado com maior crescimento do país. Máquinas e equipamentos, equipamentos elétricos e metalurgia foram os setores de maior destaque, com crescimento acima de 10%.
Desafio
O grande desafio da economia brasileira, entretanto, é que o momento atual se dá muito em função do impulso do gasto público, agravando o déficit e o endividamento, pressionando juros futuros e inflação.
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