O novo presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública de Santa Catarina terá desafio maior do que o seu antecessor, coronel Araújo Gomes. O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, que assumiu o cargo nesta segunda-feira (6), terá pela frente, além da cobrança por manter o viés de baixa dos indicadores criminais, enfrentar assuntos que são sensíveis ao bolso dos policiais.

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O principal deles é a reforma da previdência estadual. O projeto já está na Alesc e terá forte ação das associações que representam as categorias para tentar desidratar a proposta, o que seria ruim para os cofres públicos.

Há, ainda, a campanha dos praças por reposição salarial, que aproveitaram, inclusive, a reinauguração da Ponte Hercílio Luz para protestar. Não deixar com que a reivindicação salarial e a ação contrária à reforma da previdência afete a mobilização dos efetivos será tarefa do delegado Koerich.

Além disso, manter o conceito de integração policial é tarefa sempre difícil. A narrativa é linda, mas sabe-se que na parte operacional essa união de esforços é muito difícil. Há avanços, mas segue com resistência grande e briga por espaço e atribuições.

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