É com imenso orgulho que faço parte de quase 100% da história da rádio CBN Diário. A emissora foi ao ar no dia 11 de abril de 1996 e comecei em agosto do mesmo ano. É uma trajetória de 24 anos. Passei por vários setores e tive a oportunidade de fazer grandes coberturas.

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O apagão de 2003, que deixou Florianópolis 55 horas sem energia elétrica, foi um trabalho marcante para toda a equipe. Na ocasião, fomos a grande referência para os moradores. Acabou o estoque de pilhas nos mercados. A CBN Diário ecoava pelas ruas, era todo mundo ouvindo.

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O esporte, sem dúvida, nos marca pela carga emocional que representa. Estive na cobertura do título do Avaí da Série C do Brasileiro, em 1998, e no acesso do Figueirense para a Série A nacional, em 2001. Era eu o repórter do histórico gol de Abimael. Fui da primeira equipe multimídia de reportagem e isso me propiciou grandes coberturas internacionais, para rádio, TV, jornal e internet. Passei por vários setores na rádio. Comecei na produção, fiz reportagem de campo no futebol e no jornalismo. Atualmente, sou apresentador e comentarista.

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A cobertura mais marcante de todas, sem dúvida, foi o conclave que escolheu o Papa Francisco, em 2013 em Roma, na Itália. Fui o único jornalista de Santa Catarina no Vaticano. Estive outras duas vezes na Itália em coberturas internacionais, três vezes em Portugal e duas em Israel. Fiz ainda coberturas internacionais na Rússia, República Tcheca, Chile, França, Japão, Coreia do Sul, Dinamarca e México.

Nada, porém, é mais importante do que o dia a dia, o papel que o rádio cumpre como fonte, prestador de serviços e, acima de tudo, companhia. No AM, nos celulares, computadores, tablets e agora, também no FM.