O Hospital Celso Ramos precisa ser demolido! É o que diz a lógica. Caso tivéssemos bom senso, criatividade e vontade de vencer a força do atraso, é o único caminho. A estrutura não suporta mais, coloca em risca médicos, servidores e pacientes. Incêndio, goteiras, frequentes crises no funcionamento do elevador e uma infraestrutura ultrapassada apontam para a urgente mudança de rumo. O que mais falta acontecer?
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O caminho é um só. Demolir, vender o terreno, em área nobre de Florianópolis, e, com o dinheiro, construir um novo hospital moderno. Como no Brasil promessas evaporam ao natural, o ideal é amarrar bem o projeto- o comprador da área só poderá utilizar o espaço após construir um hospital novo para o patrimônio público estadual. Pronto.
Mas no Brasil nada é tão simples. Existem as forças do atraso, as pessoas que vivem em outro planeta e acreditam que Élvis ainda vive. Isso que defendo aqui, já se tentou no passado. Não avançou.
Quais os riscos?
1- Combater a narrativa de que estão vendendo o patrimônio público e entregando à especulação imobiliária.
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2- Comunidade local exigir praça pública no local
Temos que cair na real. Fazer parceria com setor privado. A lógica precisa ser a do ganha/ganha. Todos ganham e o projeto acontece.
O que não pode é ficarmos correndo atrás do próprio rabo e apenas chorarmos pela falta de orçamento público. Esse tempo já acabou. Ou olhamos pra frente, conectando academia, setor privado e público, ou iremos continuar lamentando a falta de estrutura daquela unidade hospitalar nas próximas décadas.
O governo pretende permutar a área. É acompanhar e cobrar para ver a coisa acontecer.