O presidente do Conselho de Pastores do Estado de Santa Catarina, Pastor Alessandro Viana, acredita que há um olhar preconceituoso de parcela da sociedade em relação aos seus colegas.

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“Onde tem a figura do Pastor, sempre vai ter o pensamento do cifrão. Mas a maioria não entende a essencialidade da igreja. O trabalho social. Nós estamos na linha de frente, entregamos cestas básicas, verdade que não precisa estar aberta para isso. Mas ela tem o seu papel de estar aberta, de acalmar as pessoas nesse momento difícil. Há um preconceito. Os ônibus estão com 50% de ocupação e não podemos abrir com 25%? Não creio que com todos os cuidados vai ser vetor de contágio”, explica.

As igrejas catarinenses podem abrir com até 25% de ocupação. Os templos evangélicos estão adotando, segundo ele, o distanciamento de 1,5 metro.

“Nós não somos negacionistas, perdemos amigos e pastores para a Covid-19. Sabemos da gravidade, mas estamos cooperando com as autoridades. Estamos fazendo mais reuniões com menos pessoas. Entendemos que assim podemos nos reunir sem colocar as pessoas em risco”, diz Viana.

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir nesta quarta-feira (7) as posições conflitantes sobre a liberação de cultos e missas. No sábado (3), o ministro Nunes Marques determinou, em caráter liminar, que governadores e prefeitos não podem proibir a celebração de atos religiosos desde que sejam preservados protocolos sanitários como a ocupação máxima de 25% da capacidade do local. Na segunda-feira (5), o ministro Gilmar Mendes rejeitou a concessão de uma liminar para suspender o decreto do governo de São Paulo que proíbe celebrações religiosas no estado.

Ouça a entrevista:

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