Há uma carência de 400 mil metros quadrados em galpões logísticos na região do Vale do Itajaí. O setor tem uma valorização anual de 30% na avaliação do especialista em mercado de investimentos imobiliários Douglas Curi. Segundo ele, a demanda irá aumentar 25% até o final de 2022.
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Curi aponta que os benefícios fiscais atraem muitos investidos.
— Santa Catarina tem sido altamente procurada por empresas para instalação de centros de distribuição. O aumento na demanda ocorreu, com maior ênfase, após a pandemia, quando houve um “boom” do comércio eletrônico e a necessidade de expansão desses centros. Estudos de ampliação da Portonave e para a privatização do Porto de Itajaí também devem contribuir para o incremento de empresas na região e refletir em um aumento, ainda mais significativo, na procura por galpões logísticos — explica Douglas.
Um exemplo recente de investimento nesse setor é a confirmação da instalação do entreposto da Zona Franca de Manaus, que será no município de Itajaí e, na primeira fase, serão utilizados 80 mil metros quadrados, totalizando 216 mil metros quadrados até 2025. O investimento total no empreendimento deve chegar a R$ 200 milhões e a expectativa é que gere 600 empregos diretos. O entreposto itajaiense deve receber cargas de grandes empresas como Philco, Samsung, Positivo, Intelbras e TLC.
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Douglas afirma que a rentabilidade dos galpões apresenta resultados superiores.
— Enquanto a rentabilidade do aluguel dos imóveis residenciais fica em torno de 0,4% ao mês, os galpões logísticos chegam a render de 0,6% a 1,2%. Em termos de valorização, os índices também são muito positivos, chegando a 30% ao ano. Outra vantagem é que os galpões logísticos têm excelente liquidez e podem ser utilizados como moeda de troca em outras negociações — detalha o especialista.
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