Florianópolis tem nove fazendas urbanas verticais inteligentes para a produção de hortaliças em ambiente controlado no ponto de venda. Uma empresa que atua no setor é a Fazendas Bioma, startup de Florianópolis que opera desde 2019.
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Trata-se de um mercado promissor. Da cozinha dos chefs ao consumo caseiro, 40% do mercado de microverdes está no EUA e Japão e acompanha as tendências de consumo e alimentação saudável. O cultivo indoor também é visto como uma alternativa à crise global de alimentação, por permitir maior eficiência da produção, ao controlar variáveis, como temperatura e luz.
Fazendas urbanas verticais inteligentes:
De acordo com o co-fundador da Fazendas Bioma, Leonardo Corrêa, a fazenda vertical produz em menos de um metro quadrado mais de 1 tonelada de microverdes ao ano, 50 vezes mais se comparado a produção em campo aberto. “Por estar em um ambiente fechado, não necessita de defensivos e entrega produtos limpos. A prática reduz em 95% o consumo de água e utiliza 90% menos área. Além disso, reduz o desperdício de alimentos e a emissão de CO2”, afirma.
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A mais recente operação de fazenda vertical na capital é no Fort Atacadista do Campeche, onde são disponibilizadas nove espécies diferentes de microverdes: agrião, brócolis, cenoura, girassol, mostarda, nabo, rabanete, repolho roxo e rúcula. Neste ponto de venda, os clientes também têm a opção do mix de espécies, na mesma embalagem.
A expectativa da startup, que também oferece um software para gestão de produção, é ter até 12 fazendas em operação até o final de 2023 e, com isso, popularizar e dar autonomia para a produção dos microverdes, que também são conhecidos como superalimentos.
Segundo o empreendedor, no Imperatriz de Jurerê, a fazenda já mostrou ser um recurso rentável. No primeiro mês de operação, foram vendidas seis vezes mais unidades, ultrapassando 80 unidades por semana, o que colocou os microverdes entre os itens mais vendidos do setor de hortifruti.