Não há como evitar que um ciclone com o volume de chuva que atingiu Santa Catarina na última semana não traga impactos nas cidades. As consequências de quando chove em 48 horas o dobro do que é aguardado para o mês todo aconteceriam em qualquer cidade do primeiro mundo.

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O que faz a diferença é que quanto mais preparadas estiverem estas cidades, menores serão as consequências sentidas pelos cidadãos. Seja em Criciúma, Joinville, Itajaí, Tóquio ou Paris. Ou seja, os efeitos serão sentidos em qualquer lugar nessa quantidade de chuva ou vento, mas quanto mais preparados estivermos, menores serão os impactos negativos. 

A cidade de Tóquio, no Japão, ficava com água na altura do telhado quando chovia. Isso há 100 anos. Eles fizeram no início do século passado um canal extravasor para escoar toda a água da chuva. Resolveram o problema. E nós, o que fizemos?

É possível mitigar os riscos de diversas maneiras:

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Planejamento Urbano

A ocupação ordenada do solo, preservando áreas verdes que facilitem a absorção da água. A densidade demográfica é uma alternativa, até mesmo com a verticalização, que pode ser de pequeno porte, liberando áreas comuns para parques e praças.

Áreas de Risco

Impedir a ocupação de áreas de risco significa proteger o meio ambiente e não colocar famílias em perigo.

Habitação Social

Em países com muita desigualdade social (Brasil), é fundamental que existam estímulos e projetos à habitação social, evitando-se , assim, ocupações irregulares

Drenagem

Ruas e servidões sem drenagem ou com drenagem entupida dificultam o escoamento da água e provocam alagamentos

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Educação Ambiental

População educada não joga lixo no chão. Os resíduos acumulados entopem as galerias pluviais impedindo a passagem da água.

Até a próxima chuva.

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