O motorista vai precisar de paciência até a duplicação da BR-282 sair do papel. A coluna atualizou o cenário para saber quais as perspectivas de duplicação, terceiras faixas e marginais nesta rodovia vital para o desenvolvimento catarinense.
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O DNIT informa que estão em andamento diversas frentes de trabalho na BR-282/SC, incluindo projetos de duplicação, construção de terceiras faixas e ações de manutenção.
Os investimentos abrangem toda a extensão da rodovia, da Grande Florianópolis ao Extremo Oeste de Santa Catarina.
BR-282 já está saturada
Atualmente, há 13 lotes com projetos de engenharia de duplicação licitados entre Palhoça e São Miguel do Oeste. Destes, oito aguardam ordem de serviço e quatro estão em execução entre Lages e São Miguel, com orçamento garantido e previsão de intervenção em 427 km, totalizando R$ 2,8 bilhões.
O último contrato inclui os projetos do Contorno de Santo Amaro da Imperatriz, em fase final de elaboração (R$ 6,3 milhões).
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Outro destaque é o projeto das terceiras faixas entre Águas Mornas e Alfredo Wagner, com 80 km (R$ 2,1 milhões) e ordem de início emitida em março, com prazo de 15 meses para a conclusão dos estudos.
Em Palhoça, o anteprojeto para a construção de vias marginais entre os km 15 e 18 já está concluído. As obras estão previstas para o próximo ano, após aprovação do orçamento, que passa por ajustes junto à empresa projetista.
Também estão em andamento as obras do viaduto de Rancho Queimado, com previsão de conclusão até o fim do ano, e as obras das vias marginais em Maravilha (R$ 40 milhões), com entrega prevista para junho de 2026.
Por fim, o Contorno Viário de São Miguel do Oeste está com o projeto de engenharia em fase de contratação. O estudo de viabilidade já foi concluído, e o DNIT trabalha na preparação da licitação.
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Na área de manutenção, o Governo Federal destinou R$ 373 milhões à conservação da rodovia. No Extremo Oeste, um contrato de R$ 135,9 milhões está em execução. Entre Alfredo Wagner e Lages, há serviços em 110 km de pista (R$ 74,7 milhões).
Com os investimentos realizados, 85% da BR-282/SC já apresenta boas condições de tráfego, segundo avaliação do DNIT.
A BR-282 está ao lado das BRs 470 e 101 como entre as mais violentas de Santa Catarina, conforme o triste relatório da PRF em relação às mortes e acidentes no primeiro semestre nas rodovias federais do país. O trecho da Grande Florianópolis, principalmente nas cidades de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, é o mais perigoso e travado, segundo as estatísticas.
Rodovia vital de interligação regional, conectando Litoral, Serra e Oeste, serve para alavancar o turismo e escoamento da produção agrícola. Em pista simples, seus acidentes são os mais graves em função das colisões frontais, provocando custos financeiros, perda de eficiência no transporte e perdas humanas irreparáveis.
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