O mercado de galpões logísticos segue em ritmo acelerado no Brasil, impulsionado principalmente pelo crescimento do e-commerce, que deve atingir R$ 205,11 bilhões em vendas até o fim do ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), com um total de 418,6 milhões de pedidos e 91 milhões de compradores. Esses números positivos contribuíram para que a Sort Investimentos, empresa que atua em galpões logísticos de alto padrão no Sul do país, reduzisse para menos de 5% a taxa de vacância no primeiro semestre de 2024 e negociasse R$ 52 milhões em galpões logísticos.
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No mesmo período do ano anterior, a taxa de vacância estava em 9% e foram negociados R$ 40 milhões, crescimento de 30%.
Com mais de R$ 3,9 bilhões em ativos, a rentabilidade média do aluguel de galpões logísticos comercializados pelo grupo varia entre 0,7% e 0,8% mensal. O valor médio do metro quadrado desses galpões no primeiro semestre foi de R$ 5,5 mil e tem projeção de aumentar 20% até o final do ano devido ao aumento da demanda, segundo o sócio da Sort Investimentos, Douglas Curi.
— Esse resultado é impulsionado por fatores como a reabertura do Porto de Itajaí, a adequação no cais do Porto de Navegantes e o crescente volume de compras no e-commerce, que aumenta a competitividade entre as grandes varejistas. Por conta disso, as regiões de Itajaí, Navegantes, Araquari, Garuva e Itapoá, em Santa Catarina, apresentam alta demanda reprimida por galpões logísticos e são apontadas como as mais atrativas para investidores — explica Curi.
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