A pandemia mudou o nosso jeito de vida em sociedade. Mudamos a forma de entrar em casa. Não sei vocês, mas na minha casa incorporamos o hábito de deixar os sapatos do lado de fora ou em local reservado logo na entrada. Entrar em casa e lavar  as mãos. Bom, isso já se fazia há tempo e não há medida mais profilática para quem chega da rua. São práticas que mudam a rotina de muitos mas que não atrapalham. Já a máscara é mais chato de usar, ainda mais agora no calor. Mas é preciso. Trata-se de ferramenta importante para evitar o contágio.

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Você certamente já deve ter visto ao fundo do repórter do Jornal Nacional no Japão muitos moradores de Tóquio usarem a máscara, quase sempre branca. Quando estive em 2011 naquele país fascinante me explicaram que o uso não se dá apenas pela questão da poluição. Na época não havia pandemia. Os japoneses usam a máscara por respeito ao outro. Imagine um japonês gripado. Pois este, para não passar o vírus da gripe aos demais, faz uso da máscara. Bonito né? É possível imaginar algo assim no Brasil ? Nós estamos falando de um país desenvolvido onde a imensa maioria da população é educada e tem os serviços essenciais que garantem o mínimo de dignidade humana. Mas há, também, a questão cultural do respeito e do espírito de viver em sociedade. E isso ainda nos falta no Brasil

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Vai longe

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A consultoria McKinsey fez amplo estudo e projeta que a pandemia estará ativa até o final de 2021. As medidas de contenção do vírus já são conhecidas. Precisamos aprender a conviver com a doença. Uma coisa é a vacina, outra coisa é vacinação. E vacinar toda a população leva tempo. O Brasil, infelizmente, por inoperância do governo federal, está atrasado na busca pela vacina. Isso significa dizer que a imunidade coletiva vai demorar. Só há um jeito de não retrocedermos. É respeitarmos os protocolos sanitários e o poder público fazendo a parte dele na infraestrutura hospitalar, na conscientização da população, fiscalização, medidas restritivas quando necessário, teste, rastreabilidade e monitoramento.

O que preocupa, no momento, são as aglomerações provocadas neste início de verão e suas consequências nada animadoras com mais casos da doença. 

Feliz 2021 pra você.

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