A projeção do governo Lula, agora,  é de um rombo de R$ 203,4 bilhões nas contas do Tesouro Nacional. Em março, na primeira previsão oficial para o resultado do ano, se mencionou um déficit de R$ 107,6 bilhões. Até se falou em um “objetivo” de não deixar com que fosse mais do que R$ 50 bilhões. 

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As demandas sociais são urgentes, mas sem sustentabilidade financeira já sabemos o resultado de como tudo termina: o gasto sem controle que aumenta o juro, reduz investimento e retrai a economia com a recessão.

Evidente que existem várias variáveis, tais como preço do petróleo, commodities e economia global, e tudo pode mudar. Mas já existem os sinais de um governo que expande o gasto público, visa aumento de arrecadação com mais imposto e pouco se fala em cortes.

O curioso é que pode-se gastar menos do que o estimado de déficit mais pela letargia da máquina e da burocracia do que por méritos próprios.

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É que, tradicionalmente, o governo não consegue gastar todo o orçamento pelas tradicionais travas da gestão pública: falhas em projetos, licenciamento ambiental e abandono de obras. 

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