A investigação do GAECO na Operação Mensageiro que apura um sofisticado esquema de corrupção envolvendo prefeituras catarinenses e uma empresa privada de limpeza urbana e recolhimento de lixo, faz com que lembremos de casos recentes e que deram em quase nada.
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A Lava Jato (LJ) apesar dos excessos do ex-juiz Sérgio Moro, escancarou e documentou o maior esquema de corrupção já realizado no Brasil. A empreiteiras confessaram seus crimes e acertaram a devolução de R$ 8 bilhões que foram roubados em contratos superfaturados e fraudados.
Neste sentido, por questões formais, ritualísticas e o fator Moro, muito do que foi investigado e provado, não deu em nada.
Perdeu-se tempo e muito dinheiro com os recursos humanos e materiais envolvidos na LJ.
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No âmbito catarinense, a então chamada de Lava Jato Catarinense, a Operação Alcatraz, também por ritos formais, corre sério risco de ter todo o seu vasto material probatório desperdiçado.
Em todos os casos, embora não se tenha em alguns processos o transitado em julgado, não se discute se houve a corrupção. Os advogados procuram as falhas processuais e no processo de investigação para anular tudo.
Ao que parece, o Ministério Público (MP-SC) está sendo muito cuidadoso e não espetaculoso, e seguindo com cuidado cada passo. Em uma operação (Mensageiro) em que há imagem de agente público recebendo dinheiro, a prova parece clara.
Que os próximos passos, com denúncia e o devido processo legal, siga seu rumo com celeridade, princípio da ampla defesa, e que haja a condenação dos responsáveis pelo suposto desvio do dinheiro público.
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E que o dinheiro do contribuinte retorne aos cofres públicos.
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