A maioria (28%) dos catarinenses que pretende comprar um imóvel tem o objetivo de investimento. Para 23% a intenção é ter a moradia principal. Construir patrimônio é a vontade de 19%, para 2% a compra é para uma segunda moradia, 7% para locação, 7% para revenda e 5% como espaço laboral ou ponto comercial. Os que não pretendem comprar imóveis nos próximos dois anos representam 49% das pessoas entrevistadas.
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Pesquisa realizada pela startup Loft, que atua no mercado imobiliário, em parceria com a Offerwise, revelou que 29% dos brasileiros pretendem comprar um imóvel nos próximos 12 meses como forma de investimento – parcela que é ligeiramente maior do que os que pensam em adquirir uma casa ou um apartamento para moradia própria (27%).
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Na Região Sul, o percentual dos que pretendem comprar uma casa ou apartamento para investimento é de 27%, abaixo do observado no Norte (36%), Sudeste (30%) e Nordeste (28%).
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Os millennials (faixa dos 25 a 34 anos) com melhores condições sociais/financeiras lideram o perfil dos que planejam investir. A faixa entre 25 e 34 anos é a que mais cita investimento como interesse – pessoas com ensino superior completo, casadas e pertencentes às classes A e B também são as que mais priorizam investimento. A pesquisa contou com mil entrevistas online, entre os dias 4 e 7 de junho, em uma amostra representativa da população brasileira adulta. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Os outros propósitos listados pelos entrevistados, que podiam responder a mais de uma opção, são: ter uma segunda moradia (11%), construir patrimônio (11%) e colocar para locação (10%) – estas duas últimas também conectadas à ideia de investimento.
As capitais são as localidades mais cobiçadas, superando o interior e as áreas metropolitanas. “Faz sentido que grandes centros urbanos sejam alvo de quem pretende ter um imóvel como investimento, porque esses lugares possuem mercados mais dinâmicos, além de geralmente proporcionar maior oferta de serviços e infraestrutura”, afirma o gerente de Dados da Loft, Fábio Takahashi.
O perfil dos que têm a intenção de comprar um imóvel nos próximos 12 meses como moradia principal é diferente dos que pensam em investir. A maior parte deles pertence à geração Z (entre 18 e 24 anos) ou aos nascidos nos anos 80 (entre 35 e 44 anos), tem ensino médio ou superior completo, é majoritariamente solteira e pertence à classe C.
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O recorte por região também é diferente: residentes do Norte (36%) e do Nordeste (33%) foram os que apresentaram maior interesse em adquirir imóveis para morar – seguidos pelos do Centro-Oeste (27%), do Sul (24%) e Sudeste (23%).
O estudo ainda aponta que aqueles que são de classes sociais baixas pretendem realizar a compra do imóvel em conjunto com outra(s) pessoa(s) – diferente dos que têm maior condição financeira, que preferem comprar sozinhos.
“Esse comportamento mostra como o brasileiro valoriza muito a posse de um bem concreto e próprio, como o imóvel, independente da finalidade que venha a dar para esse bem. O desejo em torno da propriedade ainda é muito forte e independe de condição financeira ou posição social”, concluiu Takahashi.
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