As campanhas de Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), através de seus profissionais de marketing, alinharam na véspera do debate realizado pela NSC TV na noite de quinta-feira (27), uma espécie de pacto de não agressão.

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Neste sentido, o debate foi mais propositivo e, mesmo nos temas mais pesados, como assédio moral de empresários e investimentos da União em Santa Catarina, o tom foi respeitoso e não agressivo.

Ganhou o eleitor que foi poupado das baixarias do debate do primeiro turno na NSC TV.

Nacionalização

Curiosamente, sabendo que Santa Catarina é um Estado majoritariamente bolsonarista, onde 62% dos votos no primeiro turno foram para atual ocupante do Palácio do Planalto, um apoiador influente de Décio havia comentado com a coluna que as chances do petistas aumentariam caso o pleito em Santa Catarina não fosse nacionalizado. A tese era de fazer a comparação pessoa física entre os candidatos e de suas propostas.

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Mas foi o petista que buscou nacionalizar o debate, não insistindo muito em críticas pessoais ao presidente Bolsonaro, mas mais nas ações do governo federal. Décio falou que o governo atual deu um “golpe no país”, trouxe a fome de volta e o governo de Santa Catarina precisou colocar recursos próprios em obras federais.

Jorginho criticou os investimentos dos governos do PT, via BNDES, em Cuba, por exemplo.

Se pensarmos que no debate do primeiro turno tivemos denúncias de traição conjugal e violência contra mulher, maçonaria e sexo em repartição pública, o debate de ontem foi satisfatório, em tom respeitoso, propositivo e deu uma esperança de que é possível civilidade da política.

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