A empresa A. Fucolin Arquitetura e Paisagismo Ltda, de Campinas (SP), é a vencedora do Concurso de Anteprojeto de Urbanismo para o Centro Histórico do Casarão Gallotti, em Tijucas. O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SC) foi contratado pela prefeitura por R$ 32 mil para organizar o concurso. Foram 25 inscritos e 12 projetos entregues. O projeto prevê espaços públicos de circulação e convivência com calçadas amplas, uma reconexão com as águas, uso de caiaques e escalada no Viaduto da BR-101.
Continua depois da publicidade
> Receba notícias de Florianópolis e região pelo WhatsApp
>Grande Florianópolis teve o melhor Natal dos últimos 10 anos na hotelaria
O contrato foi assinado na última terça-feira (21) e vai custar R$ 132 mil. O júri foi composto pelos professores da UFSC Almir Reis, César Floriano e a arquiteta Giselle Alves, da Prefeitura de Tijucas. O desafio, agora, é tirar da maquete. Ficou bonito e moderno. Trata-se de uma ótima iniciativa para as prefeituras, fazer concurso de projetos.
Continua depois da publicidade
Confira parte do texto de apresentação do projeto arquitetônico e urbanístico:
Esta proposta reverbera as intenções e diretrizes que norteiam o concurso a partir de um conjunto de premissas para o projeto de requalificação: valorização e conexão com as pré-existências do espaço e com a identidade de seus usuários; corroboração para o enaltecimento de potencialidades locais e desenvolvimento de novas; disseminação de conceitos, como pertencimento, acessibilidade universal e sustentabilidade, em busca da construção simbólica de cidade educadora, igualitária e inclusiva.
Contextualização | É preciso considerar a condição histórico-territorial na qual Tijucas está inserida, entre a Foz desaguando no mar, e a malha urbana dividida pela maior estrada do país. Lê-se o projeto como parte da requalificação da área portuária, que procura resgatar a vocação marítima da cidade por meio de uma série de projetos, fazendo assim a região se voltar novamente para as suas águas, valorizar a cultura do pescador local e atrair turistas.
Para tanto, foram definidos dois eixos conceituais que nortearam o desenvolvimento do projeto:
01- NATURAL/BIOLÓGICO: O caráter orgânico do projeto é de extremo interesse para a proposta. Tendo em vista que, ao falar sobre memória, o resgate parcial da vegetação nativa é a melhor forma de recompensar a biodiversidade local pelas perdas acumuladas pela ação humana no espaço.
02- ANCORAMENTO/MEMÓRIA: Um projeto que busca nas camadas de memória do território as respostas para as problemáticas atuais. O resgate da memória se dá como guia para um desenho que se relaciona com o existente e busca melhorá-lo. O desenho deve partir dos usos, caminhos e construções já criadas, considerando válidas as contribuições anônimas da sabedoria pedestre e da inteligência coletiva.
Continua depois da publicidade
Leia Mais:
Florianópolis tem praias lotadas no início do verão; veja fotos
Cidade de SC lidera ranking do Ministério da Economia; saiba qual
Beira-Mar Continental tem financiamento garantido somente para o lado de Florianópolis
Portão no trapiche de Jurerê é retirado após pressão das redes sociais em Florianópolis