As últimas campanhas eleitorais foram marcadas por uma absoluta pobreza de ideias. Não temos planos, projetos de longo prazo e medidas concretas e factíveis apresentadas de forma concatenada e baseada em dados. Os planos são, se tanto, para os quatro anos de gestão. Visão de estadista é algo quase fora do esquadro.
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Quase tudo é na base do chute. Promete-se e depois se resolve como fazer. Na política, na era da polarização, que é um fenômeno mundial, temos uma nova circunstância: grande parte do eleitorado, aquele mais identificado de forma ideológica com candidato X ou partido Y, busca uma afinidade de pensamento alinhado na área comportamental. Isso estaria acima dos projetos para a cidade?
Em muitos casos, sim. A história mostra que a eleição municipal é quase plebiscitária. É uma votação para referendar ou não a gestão de zeladoria de quem está no poder.
A grande questão é saber qual o peso em que teremos a avaliação de zeladoria (buraco de rua) e a questão ideológica.
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A polarização criou grupos inconciliáveis. Isto porque as ideias antagônicas são superdimensionadas pelo algoritmo e os pontos em comum desaparecem em meio à gritaria das redes.
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