Os aeroportos regionais dificultam a atração de voos internacionais para Santa Catarina. A opinião é de Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil, concessionária do Aeroporto Internacional da capital, Floripa Airport, em entrevista ao programa Conversas Cruzadas, da CBN Floripa.
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— Santa Catarina diluiu seus aeroportos e nós sofremos essa dificuldade de estarmos espalhados. Se nós quisermos crescer em voos internacionais, precisamos da concentração — afirmou o representante da empresa suíça.
Embora o Floripa Airport esteja em um patamar superior em voos internacionais, inclusive até em relação a antes da pandemia, o executivo compara com o Rio Grande do Sul, onde quase todos os voos ligam a Porto Alegre e, de lá, para outros lugares.
— Nós somos a única capital, entre os 15 maiores aeroportos do Brasil, sem ligação com os EUA e Europa — reclama Gesser.
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O movimento no Floripa Airport cresceu 15% entre 2022 e 2023 e deve-se terminar o ano com aumento de até 2% em relação a 2019. O número de passageiros internacionais subiu 46%.
A discreta crítica feita por Gesse refere-se ao fato de termos voos diretos, por exemplo, de Navegantes, Joinville e Chapecó, por exemplo, para o centro do país, como São Paulo.
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