O acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outros quatro ocupantes do jatinho onde ela viajava para Minas Gerais no dia 5 de novembro deve servir de alerta para aspectos operacionais e legais que envolvem a segurança na aviação civil. Em 2016 os catarinenses conviveram de perto com tragédia semelhante, quando a aeronave da LaMia que transportava a Chapecoense caiu na Colômbia, provocando a morte de 71 pessoas.

Continua depois da publicidade

> Receba notícias de Florianópolis e região pelo WhatsApp

>Instituto de Cardiologia em São José completa uma semana com aparelhos quebrados

As investigações das causas do acidente com a cantora Marília Mendonça devem levar algum tempo, como é comum nesses casos, mas são essenciais para evitar outras tragédias do mesmo tipo. “A aviação civil tem normas bastante objetivas e rígidas, que precisam ser seguidas para garantir a segurança das tripulações e passageiros. Ainda é prematuro falar sobre o que exatamente ocorreu em Minas Gerais, mas a investigação detalhada do caso é essencial”, diz a advogada Suzana Soares Melo, que atua desde 2017 no caso da Chapecoense.

Na tragédia ocorrida na Colômbia foi apurada uma série de falhas que incluíram um plano de voo equivocado, combustível insuficiente e problemas com a seguradora e corretora de seguros. Segundo Suzana, as conclusões das investigações servem para aperfeiçoar a segurança da aviação. No caso da Chapecoense, deve haver também a punição dos responsáveis pelo acidente aéreo. Nos próximos dias, deverão ser citados os réus no processo que corre na Justiça brasileira para garantir indenização aos familiares das vítimas do acidente.

Continua depois da publicidade

Leia Mais:

Entidades de Florianópolis cobram atualização do Plano Diretor e denunciam “crescimento desordenado”

Governo de SC fixa em R$ 3,1 mil valor do auxílio-combustível para elite dos servidores

São José aprova lei que proíbe adestramento com choque em animais