Faltando 3 meses para o prazo final de assinatura de contrato, apenas 30 municípios catarinenses já aderiram ao sistema que vai aumentar o monitoramento eletrônico das cidades com menor custo. A data limite é 23 de janeiro de 2023.

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Até o momento, 20% das cidades já fizeram a reserva ou compraram as câmeras que vão custar 75% mais barato. A possibilidade é resultado de um projeto inédito, lançado pelo Consórcio de Inovação na Gestão Pública Municipal (CIGA), que pretende disponibilizar 8.850 câmeras de videomonitoramento para as cidades de pequeno e médio porte de Santa Catarina. Com quase 9 mil câmeras, Santa Catarina seria um “grande Big Brother Brasil (BBB)”

As câmeras serão utilizadas para monitorar o trânsito em tempo real e permitirá a órgãos ligados à segurança pública, como guardas municipais e Polícia Militar (PM), monitorar atividades suspeitas, danos ao patrimônio e controlar o ambiente urbano com uso de tecnologia.

As câmeras de alta definição gravam até 20 quadros por segundo e as imagens podem ser acessadas pelos órgãos municipais e pela população, através do site da prefeitura ou por meio de um QR code colado nos postes, nos quais as câmeras ficarão instaladas.

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Sionésio Corrêa de Souza, presidente do Grupo Khronos, empresa que venceu o edital de licitação e é a responsável pela implantação, explica que “poderão ser instaladas até quatro câmeras por poste, monitorando imagens em 360 graus a 5 metros de altura, 24 horas por dia”.

O clima de incerteza com as eleições, queda de arrecadação de ICMS e o novo piso de enfermagem explicam o receio de algumas prefeituras em aderir. Além disso, muitas cidades não possuem os recursos necessários e, tampouco, equipe ou efetivo policial para se deslocar com agilidade no caso de algum alerta das câmeras.

Outro ponto é que as compras foram liberadas a partir de fevereiro deste ano, quando os orçamentos de 2022 já estavam definidos. O valor do edital era de R$140 milhões e foi finalizado por R$ 50 milhões, um deságio de 75%.

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