O governador Carlos Moisés da Silva ingressou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), no final da tarde de quarta-feira (9), com o objetivo de impedir o deputado Ivan Naatz (PL) de participar da votação do impeachment na Assembleia Legislativa (Alesc). O argumento defendido pelo advogado Marcos Probst é que o parlamentar é autor de um pedido de impeachment com o mesmo teor do que já está tramitando na Alesc, o requerido pelo defensor público Ralf Zimmer Junior, e, por isso, na condição de denunciante, estaria impedido de participar da votação.
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A solicitação é referente ao processo de impeachment que está mais avançado e que trata da equiparação salarial entre procuradores do Estado e da Alesc.
A Alesc ainda não se manifestou sobre a admissibilidade do pedido de afastamento feito por Naatz. O parlamentar foi relator da CPI dos respiradores, cujo relatório responsabiliza o governador Carlos Moisés e recomenda o afastamento de chefe do Poder Executivo.
>O cronograma do processo de impeachment sobre os procuradores contra Moisés
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