Uma página das mais importantes da história da comunicação de Santa Catarina e Florianópolis foi encerrada com a morte do icônico Miguel Aroldo Livramento. Um estilo único, inconfundível e que jamais participou de qualquer transmissão ou evento sem ser notado. 

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É impossível  falar em rádio em Florianópolis sem falar no baixinho. É preciso respeitar a história. Morre uma lenda do rádio e da história da cidade. 

Tive a oportunidade de trabalhar com o Miguelzinho por muitos anos na Rádio CBN Diário, hoje CBN Floripa. Além de inúmeras jornadas esportivas e viagens para transmitir jogos, apresentei por muito tempo as janelas locais do Jornal da CBN (JCBN) 2ª Edição, onde às 18:50 havia o comentário do Miguel.

Quando perguntava, “tudo bem Miguel ?”, ele respondia “na santa paz do senhor”.  Assim você está agora, amigo. Era um cara que vivia 100% a profissão. Uma das peculiaridades de sua entrada no ar, naquele espaço do JCBN, era ouvir os seus curiós e coleirinhos ao fundo. Aos sábados pela manhã, frequentava a Sociedade Amigos do Curió, na Trindade.

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Miguelzinho tinha o costume de usar o sapato branco sem meias nas sextas-feiras. Era o “narrador da moda”.

Considere-se abraçado (mais um de seus bordões no rádio), amigo.

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