Em setembro do ano passado este colunista escreveu que o Mercado Público de Florianópolis exigia uma gestão privada. O Ministério Público (MP-SC) havia pedido a interdição do local. Uma vistoria técnica constatou, à época, problemas hidráulicos e elétricos identificados na central de alarmes contra incêndio, que pararam de funcionar. A vistoria também constatou que faltavam alvarás dos bombeiros e manutenção no telhado retrátil e em outras estruturas.
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Agora, o problema se repete.
O promotor de justiça, Daniel Paladino, não descarta pedir a interdição total do local caso, em 20 dias, não “perceber uma aceleração nos trabalhos para garantir a segurança total”.
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Historicamente, a Prefeitura de Florianópolis se mostrou incompetente para fazer a gestão do Mercado Público. Incêndio, reformas caras e falta de manutenção marcam as últimas gestões do prédio icônico da capital. É o momento da sociedade ver como ocorre no primeiro mundo. Existem inúmeros modelos de gestão possíveis.
Uma fundação privada de interesse público ou até mesmo uma concessão onde a comunidade decida quais são as prioridades. O mercado precisa de gestão profissional, com metas, indicadores e sem influência política.
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