Decks de madeira quebrados e lixo marcam o estado atual do Mangue do Itacorubi, em Florianópolis. Mesmo com o anúncio da placa da prefeitura no caminho de madeira, que deveria servir para contemplação em segurança no Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi Fritz Müller, o que se vê é um acumulado de garrafas PET, cigarros, restos de roupas e latas de cerveja.
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Sendo uma Unidade de Conservação e Área de Preservação Permanente, o recado de que “é proibido lançar qualquer tipo de resíduo, seja líquido ou sólido”, é ignorado.
FOTOS: Mangue do Itacorubi tem lixo e abandono, mas a natureza resiste
Além da falta de educação das pessoas, o que se vê, também, é um desleixo por parte da prefeitura: falta de ripas de madeira ou algumas até descoladas e a ausência de um guarda-corpo no final da pequena trilha localizada às margens da Avenida da Saudade, dão um ar de completo abandono do local.
Um patrimônio natural da cidade, de importância ecológica fundamental, e que negligenciado.
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Outro problema é o lançamento de esgoto, através das ligações clandestinas à rede pluvial, e que acabam no manguezal.
É preciso pensar fora da caixa. É preciso um “vamos salvar o mangue”. A cidade deve comprar essa ideia.
O que mais impressiona, entretanto, é o poder de resiliência da natureza. Caranguejos em profusão e jacarés-de-papo-amarelo que resistem em meio ao esgoto e embalagens plásticas.
Vamos salvar o mangue !
Prefeitura
O secretário de Transportes e Mobilidades de Florianópolis, Rafael, Rahne, afirmou que os decks devem ser recuperados em janeiro de 2025, mas que é preciso pensar em algum novo modelo de manejo do mangue, inclusive capaz de atrair recursos para que se consiga fazer uma gestão mais eficiente do local, preservando o patrimônio ecológico.
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