O governo do presidente Lula cedeu à pressão dos estados e do setor Agro e voltou atrás em uma recomendação técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de reduzir de 140 dias (governo Bolsonaro) para 100 dias o período de semeadura da soja.
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O calendário do plantio foi alterado. Em Santa Catarina, o prazo ficou entre 100 e 120 dias, descumprindo o parecer científico da Embrapa. O objetivo original da redução do prazo é por questão fitossanitária, no combate à Ferrugem-asiática da Soja.
Não entro, aqui, na questão técnica e tampouco financeira, fico apenas na hipocrisia e falsidade humanas. Temos, neste caso, mais um exemplo da crítica seletiva. Afinal de contas, ao militante ideológico e fisiológico, os ouvidos estão sempre moucos quando lhe convém.
Bolsonaro fez pouco caso da urgência climática, desmatamento da Amazônia e insistiu na cloroquina, de eficácia não comprovada, para combater a Covid. Foi, merecidamente, criticado por isso.
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Já Lula, é poupado pelos defensores da ciência, quando lhes convém.
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