O lucro com a venda de vinho que entra ilegalmente em Santa Catarina é utilizado pelo crime organizado para comprar armas e “botar o terror”. A informação foi divulgada pelo inspetor Adriano Fiamoncini, da Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC), em entrevista ao programa CBN Total, desta segunda-feira (13).

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O policial disse que houve uma migração da prática criminosa. Quadrilhas que antes atuavam no contrabando de cigarro falsificado do Paraguai, hoje operam com a vinda ilegal de bebidas alcoólicas.

Na madrugada de segunda-feira um caminhão com 360 garrafas de vinho argentino que entrou sem recolher os impostos no Brasil foi flagrado na BR-282, em Rancho Queimado. A carga tinha como destino Balneário Camboriú.

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“Esses vinhos iriam para restaurantes e pessoas físicas que comercializam o produto pela internet”, explicou Fiamoncini.

Em 2021, foram recolhidos 30 mil litros de bebida alcoólica pela PRF-SC, principalmente vinho fruto de descaminho e sem recolhimento de impostos. A marca já foi superada em 2022. Até o momento, a PRF-SC já apreendeu 45 mil litros.

O material é encaminhado à Receita Federal, que pode levar à leilão as bebidas.

Ouça a entrevista com o inspetor Adriano Fiamoncini, da Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC):

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