Uma paralisação de 14 dias das atividades não essenciais em Santa Catarina levaria bares e restaurantes ao colapso. “Um lockdown nos levaria ao colapso, não apenas para o setor de gastronomia mas para outros setores também”, afirmou o presidente da Associação dos Bares e Restaurantes (Abrasel-SC), Raphael Dabdab, ao programa CBN Total desta quarta-feira (17), na Rádio CBN. Desde o início da pandemia, em março de 2020, 40% dos bares e restaurantes fecharam as portas em Santa Catarina.

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Questionado se não é possível garantir a viabilidade das empresas com o sistema delivery , ele aponta que a conta não fecha.“O volume de vendas não compensa a perda que se tem com a venda presencial. No delivery o custo operacional é maior, a plataforma fica com 20% ou até 30% do valor da venda e há mais 3% do custo da embalagem. O valor líquido é menos da metade do que deixaria no presencial, explica.

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Na terça-feira (16), o secretário da Fazenda (SC) Paulo Eli afirmou ao programa SC Connection que não há razão para ajudar o trabalhador com algum tipo de auxílio emergencial. O representante do governo falou que o Estado vive o pleno emprego e que “importamos trabalhadores do Rio Grande do Sul, Paraná, Haiti e Venezuela”.

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“A frase dele está desconectada da realidade. O setor de entretenimento está com 80% a menos de funcionários desde o ano passado e o setor de turismo está agonizando”, finaliza.

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