A Grande Florianópolis possui linhas intermunicipais de ônibus em que a falta de integração dentro da própria região traz situações inusitadas. Não é incomum o fato de que para um deslocamento entre dois pontos no Continente o passageiro precise entrar na Ilha de Santa Catarina, trocar de veículo, e só depois retornar para o Continente para chegar ao local desejado. Essa bizarrice logística coloca mais veículos na Via Expressa, nas pontes e na Ilha, o que agrava os congestionamentos, provoca mais poluição ambiental e encarece o sistema.
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Exemplos não faltam:
– O cidadão que queira sair da Enseada de Brito, em Palhoça, para Coqueiros.

– Usuário que deseja sair do bairro São Sebastião, em Palhoça, para Barreiros, em São José.

– Do Aririú (Palhoça) ao Loteamento Lisboa (São José).
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Além destes três itinerários mostrados acima, há, ainda, os casos dos deslocamentos da cidade de Antônio Carlos ao Continente Shopping; de Governador Celso Ramos ao Kobrasol (São José); e de Biguaçu a Santo Amaro da Imperatriz. Em todos esses itinerários de deslocamentos – dentro do Continente – é preciso entrar na Ilha de Santa Catarina.
Há exemplos difíceis de entender também de deslocamentos na mesma cidade entre bairros do Continente, mas que é preciso ir ao terminal do Centro na Ilha de Santa Catarina (Ticen) e trocar de ônibus, como na viagem entre os bairros Abraão e o Estreito.
Acredita-se que esses problemas serão resolvidos com a integração metropolitana. Entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 houve a assinatura do termo de acordo com o Ministério Público catarinense (MPSC) para a regularização, de forma temporária, da prestação do serviço de transporte público intermunicipal de passageiros até que seja feita a licitação do sistema. E para junho está prevista a licitação que o governo do Estado irá lançar para o sistema de bilhetagem eletrônica integrada.
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