Juízes do trabalho tentam convencer os senadores de Santa Catarina para que não considerem seus benefícios como extrateto ao limite que pode ser pago ao funcionalismo no país. Representantes da diretoria da Associação dos Magistrados do Trabalho estiveram nesta semana nos gabinetes dos senadores Esperidião Amin (PP) e Dario Berger (MDB). Eles querem que a ajuda de custo, cálculo de férias, auxílio funeral, diárias e gastos com mudança e transporte não sejam considerados extrateto salarial. Na prática, o desejo dos magistrados, se confirmado, garante que os vencimentos mensais totais possam ultrapassar o teto salarial.
Continua depois da publicidade
> Receba as principais informações de Santa Catarina pelo WhatsApp
Em julho, os deputados estaduais aprovaram projeto de lei (PL) que regulamenta os chamados “supersalários” no serviço público, que extrapolam o teto do funcionalismo, estabelecido atualmente em R$ 39.293,32.
> Veja o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos
Mas, ao contrário do que foi dito por muitos parlamentares nas redes sociais. Os “supersalários” não vão acabar. O texto aprovado na Câmara dos Deputados prevê exceções. O auxílio- moradia, adicional de férias, auxílio-alimentação e indenização pelo uso do carro, por exemplo, ficaram de fora, entre outros benefícios, dos cálculos do teto.
Continua depois da publicidade
Espera-se, mesmo assim, uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 10 bilhões ao ano com a medida. Como houve mudanças no texto, agora, ele será apreciado pelo Senado.
Leia Mais:
Mutirão de limpeza encontra fogão e pneu no mar de Bombinhas; veja fotos
Terrenos de marinha em SC: a busca pela segurança jurídica
Edital de concessão do Centro de Eventos de Balneário Camboriú é suspenso pelo TCE
Almoço entre secretário de Moisés com Pinho Moreira tem eleições 2022 no cardápio
Mulheres que atuam no mercado imobiliário em SC são vítimas de assédio sexual e moral, aponta Creci
Impasse na reforma da previdência em SC é reflexo de decisão política do governo federal