O governador Jorginho Mello (PL) irá dizer nesta terça-feira (24), em entrevista coletiva marcada para as 14h na Secretaria de Fazenda, em Florianópolis, que a pandemia de Covid gerou um crédito extraordinário de R$ 6 bilhões aos cofres públicos e que essa realidade não irá se repetir.

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O assunto já foi previamente apresentado nesta segunda-feira (23) em reunião fechada com os chefes dos Poderes e representantes do Ministério Público (MP-SC) e Tribunal de Contas (TCE-SC).

Na posse (1°), Jorginho já havia dito que a situação econômica do Estado “não estava essa belezura”.

— Detectamos um comportamento atípico durante e após a pandemia da Covid-19 e julgamos importante mostrar que estamos apropriados dos números e que precisaremos trabalhar em conjunto para enfrentar a nova realidade que se apresenta — antecipa o governador.

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Os dados que serão apresentados apontam a inflação alta que aumentou a arrecadação dos últimos três anos, a suspensão do pagamento da dívida com a União e as transferências federais (medidas adotadas para ajudar Estados e municípios no enfrentamento da Pandemia e restritas a 2020) como as causas dessa “situação atípica”. No pacote de dificuldades, tem ainda a diminuição do ICMS com combustíveis, energia e telefonia e aumento de salário para o funcionalismo.

O governador também irá mostrar preocupação com relação ao comprometimento de R$ 2 bilhões com os projetos do Plano 1000, bandeira da administração de Carlos Moisés de repasses para investimentos nas prefeituras. Nos bastidores da política, o programa ficou conhecido como o “PIX de Moisés”.

Após as eleições, o MP-SC recomendou a suspensão de novos repasses do Plano 1000 pois apura indícios de inconsistências e também a sua constitucionalidade.

Confira a trajetória do governador Jorginho Mello

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