O governador Jorginho Mello (PL) tem adotado o pragmatismo político e administrativo, mas sem esquecer que se elegeu com a força do bolsonarismo catarinense e com o voto conservador.

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Na entrevista concedida nesta quarta-feira (19), ao NSC Total, CBN Floripa e CBN Joinville, o chefe do Poder Executivo Estadual foi transparente ao dizer que a eleição passou, tem que pensar no interesse dos catarinenses e precisa uma relação republicana com o governo Lula.

Foi assim no encontro desta semana com o ministro da Agricultura, Carlos Fávero, tratando de tema de suma importância — o embargo do Japão à importação da carne da frango catarinense — e já foi assim, também, em outras ocasiões com o próprio presidente Lula, embora sem o catarinense fazer muita questão de aparecer na foto.

É isso. Política é diálogo, é negociar, tratar de questões de interesse do Estado com o governo Federal. Se Lula é o principal adversário político de Jair Bolsonaro, paciência, o interesse dos catarinenses precisa estar acima desta polarização que deixa o país doente e raivoso. Acerta Jorginho.

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Entretanto, o antagonismo com Lula não é estratégia, disse o catarinense, Mas foi claro em dizer, na entrevista, que é de centro/direita e conservador, justificando a continuidade das escolas cívico-militares em Santa Catarina, após Lula 3 afirmar que irá cortar o apoio financeiro a elas.

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