Fez bem o governador Jorginho Mello em manter as escolas cívico-militares (ECM) em Santa Catarina, apesar da decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional de ECM (Pecim). Da mesma forma que Lula 3 tem legitimidade para acabar com um projeto que julga inadequado, o Governo Estadual tem a sua autonomia para manter um projeto que atinge menos de 1% das escolas públicas estaduais catarinenses. Das 1053, apenas nove são cívico-militares (0,85%).

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O total das escolas implantadas no modelo representa aproximadamente 0,1% do total no Brasil.

Segundo a Secretaria de Educação (SC), estas unidades apresentam indicadores educacionais melhores do que a média estadual e os pais aprovam o modelo. 

Neste sentido, acerta o governo do Estado em manter o modelo, que tem professores civis responsáveis pela parte pedagógica enquanto a gestão administrativa fica com os militares.

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Os pais aprovam, os resultados são bons, então, encerrar por que? Por que o sindicato é contra ou há quem considere algo ultrapassado ou opressor ?

Para a esquerda, tudo aquilo que é diferente do que a ideologia preconiza é errado, desumano, enfim, do “lado errado da história”.

Num país em que professores são ameaçados, agredidos, tratados com falta de respeito, as escolas cívico-militares ajudam, também, nesse processo pedagógico. Ou o caro leitor imagina alguma ação de um jovem que ameace o professor numa escola cívico-militar ? Claro que não. O medo da punição também educa.

Que se tenha a alternativa para quem não aprove o modelo. E existem: são 1044 escolas públicas em Santa Catarina não cívico-militares; e que deixem os pais cujos filhos estudam nas outras nove, em paz.

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