Um trabalho conjunto de investigação da Controladoria-Geral do Estado (CGE), por meio de sua Corregedoria-Geral (CORREG), em parceria com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Estado, apontou o pagamento ilícito de R$ 39 milhões em 74 contratos de reformas de escolas estaduais. O pente fino ocorreu em 405 contratos firmados desde 2014 com a administração estadual.

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Paulo Koerich, delegado-Geral e presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública, ressalta a importância desse trabalho:

— A parceria firmada com a Deic é uma ação inédita no Estado de SC, a qual vem cumprir os compromissos do Governo de SC, pois a cidadania, a legalidade, a eficiência, a transparência, os princípios da Administração Pública, todos dessa forma são respeitados. A CGE, juntamente com a Polícia Civil, através da Deic e das Delegacias de Combate à Corrupção e Combate aos Crimes contra o Patrimônio Público, contando com o Laboratório de Lavagem de Dinheiro, agirão na defesa do patrimônio e dos cofres públicos do Estado de SC e de seu povo — concluiu.

O corregedor-geral do Estado, Cícero Alessandro Barbosa, aponta a integração entre os órgãos na investigação:

— Vejo como uma verdadeira simbiose a parceria estabelecida entre a Corregedoria-Geral e a Deic. Durante muito tempo, a contratação de serviços pela Administração Pública tornou-se solo fértil para a prática de fraudes e atos de corrupção. A atuação conjunta dessas duas instituições trará maior efetividade na identificação dos ilícitos, punição de seus responsáveis e ressarcimento ao erário, além de deixar explícita a mensagem de que tais práticas não mais serão toleradas no âmbito da administração pública estadual.

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Agora é esperar que, no devido processo legal, com ampla defesa e direito ao contraditório, comprovadas a denúncia, o dinheiro supostamente desviado retorne aos cofres públicos.